Publicado em: 01/08/2022
A potência
instalada de energia solar no país ultrapassou a das termelétricas a gás
natural e de biomassa. Atualmente, só fica atrás da hídrica e eólica.
Segundo um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar
Fotovoltaica (Absolar), a energia solar se tornou a terceira maior fonte da
matriz elétrica brasileira – a frente das termelétricas a gás natural e
biomassa. A pesquisa também mostra que a tecnologia soma 16,4 gigawatts de
capacidade aplicada.
Agora, a potência
instalada de energia solar no país só fica atrás da hídrica e da eólica.
A diferença para as
fontes de gás natural e biomassa é pequena.
Mas o que mais
anima o setor é que, nos últimos dez anos, esse mercado só experimentou
crescimento. Um avanço puxado, principalmente, pela geração de energia solar
nas casas.
Muitas pessoas acabam
optando pela instalação de placas solares para reduzir a conta de luz.
Atualmente, 70% da
energia solar produzida por aqui vem de pequenos sistemas instalados nos
telhados das residências, comércios e propriedades rurais.
Segundo a vice-presidente
da associação que representa o setor, outro motivo para o crescimento dessa
modalidade foi o aumento de
linhas de financiamento no país incentivando a geração de energia solar.
“Hoje são mais de cem
linhas de financiamento disponíveis para o consumidor que quer gerar a própria
energia. Algumas, inclusive, permitindo que ele troque a conta de luz dele pela
parcela do financiamento, e as altas da conta de luz que a gente tem visto de
maneira constante desde 2015”, explica Bárbara Rubim.
Outro fator também deve
alavancar os números do setor ainda este ano: o marco legal da geração de
energia solar.
Na prática, as empresas
e consumidores que aderirem ao sistema de energia solar ainda em 2022 ficarão
isentos de taxações previstas pela nova lei até 2045, ou
seja pelos próximos 23 anos. A partir de 7 de janeiro do ano que vem, o
consumidor que quiser gerar sua própria energia vai ser taxado.